sábado, abril 23, 2011

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ESCOLA CLASSE 02 NA RECORD!!!



ESCOLA CLASSE 02 NA GLOBO!!!



RETORNO DA CLOBO NA ESCOLA CLASSE 02 DE VP


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Fotos - 2º Semestre

Projetos - 2º Semestre

Projetos - 1º Semestre

ESCOLA CLASSE 02 DE VICENTE PIRES
PROJETO SÓCIO-PEDAGÓGICO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SERVIÇO ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
VICENTE PIRES/2011

INTRODUÇÃO
Muitos alunos sofrem diariamente algum tipo de violência que vem disfarçada em modo de “brincadeira”. Esses comportamentos, que até há pouco tempo eram considerados inofensivos, podem originar sérias consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, causando desde queda na autoestima, até em casos mais extremos, o suicídio. Tal problemática vem se disseminando largamente nos últimos anos. O fenômeno bullying, como é conhecido, adota aspectos preocupantes, tanto pelo seu aumento, quanto por abranger faixas etárias, cada vez mais baixas, referente aos primeiros anos de escolaridade.

JUSTIFICATIVA

A fim de prevenir e combater o fenômeno bullying, é fundamental que se construa uma educação que não se restrinja a ensinar exclusivamente o conteúdo programático, mas também onde se eduquem as crianças e adolescentes para a prática de uma cidadania justa. Portanto, envolver o âmbito institucional na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, a fim de desenvolver um ambiente seguro e salutar, promovendo a cultura da paz, o respeito à dignidade humana e a valorização das diferenças deve fazer parte do currículo pedagógico.


OBJETIVOS
Objetivo Geral

Favorecer o entendimento do fenômeno bullying por toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários administrativos e moradores da região) e reduzir o índice de violência na Escola Classe 02 de Vicente Pires.

Objetivos Específicos

• Informar quanto ao conceito do Bullying;
• Desenvolver com os alunos regras de disciplina em coerência com o regimento institucional;
• Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos de bullying na instituição;
• Oportunizar momentos de reflexão às crianças e adolescentes, sobre as consequências geradas por este fenômeno;
• Conhecer as formas e locais mais comuns de ocorrência do bullying na Escola e divulgar para a comunidade escolar;
• Favorecer o entendimento do bullying e suas diferentes manifestações bem como suas principais consequências;
• Proporcionar um ambiente escolar seguro e motivante, combatendo o preconceito, a discriminação, a repetência e a evasão;
• Estimular a participação coletiva, com a interação de alunos, professores, funcionários administrativos e pais de alunos da escola;
• Identificar, compreender e vivenciar princípios éticos, tais como: respeito, diálogo, disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação, honestidade, etc;
• Favorecer a participação da comunidade nas decisões para melhoria da escola.
METODOLOGIA

O envolvimento da escola pode iniciar-se de maneira lúdica, por meio de: A elaboração de cartazes sobre o aspecto desumano de nossa época e, em especial, do "bullying"; Elaboração de atividades que promovam debates e conscientizações sobre como lidar com este comportamento, visando desenvolver e estabelecer lideranças positivas entre os alunos. A realização de dramatizações que focalizassem cenas de coação e desqualificação entre alunos, com o objetivo de posteriores plenários. Apresentação de vídeos sobre o assunto, com posterior debate entre alunos. Dinâmicas de grupo visando um compartilhar de vivências de "bullying" etc. Reuniões com os familiares para que possam participar do processo e se conscientizar de sua responsabilidade, tanto na formação de alunos "bully" como de alunos alvos de "bullying".

RESULTADOS ESPERADOS E AVALIAÇÃO

Diante disso, os resultados esperados referem-se a promover a reflexão crítica sobre o tema desde a possibilidade de sua identificação até as consequências desse fenômeno, promovendo uma aprendizagem significativa e contextualizada, possibilitando aos jovens a contemplação dos princípios para uma educação de respeito às diferenças, buscando um comprometimento consigo mesmo e o meio que estão inseridos e o qual são agentes integrantes e transformadores.


CULMINÂNCIA
Este projeto deve ser desenvolvido durante todo ano.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/bullying01.htm
Fonte: Bullying, cartilha 2010 - Justiça nas escolas

ANEXO

O que é Bullying? Baixe aqui a cartilha do Bulling com tudo sobre o assunto.


1. O QUE É BULLYING?
O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e
sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no
âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência
(física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se
encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não
apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que,
de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão,
prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.


2. QUAIS SÃO AS FORMAS DE BULLYING? NORMALMENTE, EXISTEM MAIS
MENINOS OU MENINAS QUE COMETEM BULLYING?
As formas de bullying são:
• Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”);
Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima);
• Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar);
• Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.).

Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por
serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis.
Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento
das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente
doméstico.


3. EXISTE ALGUMA FORMA DE BULLYING QUE SEJA MAIS MALÉFICA? O
CIBERBULLYING É PIOR DO QUE O BULLYING TRADICIONAL?
Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem
fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas
tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser praticamente
instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável. O ciberbullying
extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público. Os
praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum
constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e consequências
advindos do bullying virtual são dramáticos.

4. QUAL O CRITÉRIO ADOTADO PELOS AGRESSORES PARA A ESCOLHA DA VÍTIMA?
Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder,
seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque numericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam
algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo,
raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa
autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis
para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às
agressões sofridas.
5. QUAIS AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS A SEREM OS
AGRESSORES?
É muito importante que os responsáveis pelos processos educacionais identifiquem com
qual tipo de agressor estão lidando, uma vez que existem motivações diferenciadas:
1. Muitos se comportam assim por uma nítida falta de limites em seus processos educacionais
no contexto familiar.
2. Outros carecem de um modelo de educação que seja capaz de associar a autorrealização
com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Tais agressores procuram
nas ações egoístas e maldosas um meio de adquirir poder e status, e reproduzem os
modelos domésticos na sociedade.
3. Existem ainda aqueles que vivenciam dificuldades momentâneas, como a separação
traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família etc. A violência
praticada por esses jovens é um fato novo em seu modo de agir e, portanto,
circunstancial.
4. E, por fim, nos deparamos com a minoria dos opressores, porém a mais perversa.
Trata-se de crianças ou adolescentes que apresentam a transgressão como base estrutural
de suas personalidades. Falta-lhes o sentimento essencial para o exercício do
altruísmo: a empatia.

6. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA VÍTIMA DE BULLYING PODE
ENFRENTAR NA ESCOLA E AO LONGO DA VIDA?
As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo,
da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das
agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying
(em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema.
Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos;
problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e
bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também
pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a
vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia,
homicídio e suicídio.

7. COMO PERCEBER QUANDO UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS?
As informações sobre o comportamento das vítimas devem incluir os diversos ambientes
que elas frequentam. Nos casos de bullying é fundamental que os pais e os profissionais da
escola atentem especialmente para os seguintes sinais:
Na Escola:
No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam
protegê-las; na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mostram-
se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre
são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando
das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos apresentam hematomas,
arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em Casa:
Frequentemente se queixam de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia. Todos esses sintomas tendem a ser mais intensos no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola. Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva. Geralmente elas não têm amigos ou, quando têm são bem poucos; existe uma escassez de telefonemas, e-mails, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar. Passam a gastar mais dinheiro do que o habitual na cantina ou com a compra de objetos diversos com o
intuito de presentear os outros. Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças físicas)
para faltar às aulas.
12. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?
A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos
agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção
da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos
Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá
ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos)
a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem
ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados.
Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infanto juvenil.
Fonte: Bullying, cartilha 2010 - Justiça nas escolas.ESCOLA CLASSE 02 DE VICENTE PIRES
PROJETO SÓCIO-PEDAGÓGICO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
BLOCO INICIAL DE ALFABETIZAÇÃO
VICENTE PIRES/2011

INTRODUÇÃO
O projeto em questão baseia-se na história abordada no livro “Se as coisas fossem mães”, de Sylvia Orthoff, e se propõe a tratar a alfabetização dos alunos do 1º ano, participantes do Bloco Inicial de Alfabetização - BIA. Observando como tema central “Ética e cidadania”, leva à criança a compreensão do significado de sua história pessoal, de sua família e suas relações sociais como parte fundamental para a formação da cidadania.

JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva trabalhar a alfabetização, por meio da história “Se as coisas fossem mães”, de forma lúdica, aproveitando a significativa data alusiva ao dia das mães. São propostas ações que podem oportunizar ao aluno momentos de interação com os colegas em situações de trabalho coletivo. Possibilita também a criança fazer um paralelo com o conteúdo histórico pessoal-afetivo, ao entrar em contato com nome, sobrenome, certidão de nascimento, desejos, regras pessoais, conceituação de família, convivência e respeito aos membros da família.

OBJETIVOS
Objetivo Geral
Trabalhar com o aluno, de acordo com o nível de conhecimento e de maturação para a idade, em forma de reagrupamento intraclasse, e assim favorecer o desenvolvimento cognitivo do aluno respeitando o ritmo que lhe é próprio.
Objetivos Específicos
• Compreender e interpretar textos orais, escritos e não verbais;
• Perceber a necessidade e o prazer de ler de acordo com as diferentes dimensões da leitura (contextual, intertextual e infratextual);
• Decodificar palavras em textos escritos;
• Perceber letras, palavras, textos (verbais e não verbais);
• Entrar em contato com o próprio nome e o dos colegas;
• Ler listas de palavras do mesmo campo semântico;
• Analisar sons iniciais e finais (palavras significativas) e sons de acordo com o nível psicogenético;
• Ampliar e explorar o vocabulário e os sons;
• Promover socialização e entrosamento;
• Estimular a criatividade, a imaginação e a fantasia;
• Exteriorizar emoções e sentimentos;
• Incentivar o trabalho coletivo;
• Contribuir para a organização do pensamento;
• Conhecer seu histórico pessoal;
• Contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral.

CRONOGRAMA
As atividades serão desenvolvidas durante o segundo bimestre de 2011.

PÚBLICO ALVO
Alunos matriculados no 1º ano do Bloco Inicial de Alfabetização, na escola Classe 02 de Vicente Pires.

CULMINÂNCIA
O ponto máximo do projeto ocorrerá por meio de apresentações teatrais homenageando as mães da comunidade escolar.

RESULTADOS ESPERADOS
Ao final do bimestre espera-se que todos os alunos atinjam conhecimento suficiente para consolidar ou transpor o nível psicogenético no qual se encontra.

AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada por meio de registros em relação à aprendizagem individual e coletiva dos alunos frente às atividades propostas, durante o desenvolvimento do projeto. Será também objeto de avaliação a participação, a colaboração e a organização dos alunos durante as atividades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.miraflores.com.br/, acessado em 12 de março de 2011.
ORTHOF, Sylvia. Se as coisas fossem mães. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

ANEXOS
Anexo I – História “Se as coisas fossem mães
SE AS COISAS FOSSEM MÃES
Sylvia Orthof
e a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas,
O céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

e a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos,
O mar seria um jardim e os barcos seus caminhos.

e a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas,
Conversaria com a lua sobre as crianças-estrelas,
Falaria de receitas, pastéis de vento, quindins,
Emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins!

e a terra fosse mãe, seria mãe das sementes,
pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a gente.

e uma fada fosse mãe, seria a mãe da alegria.
Toda mãe é um pouco fada... Nossa mãe fada seria.

e uma bruxa fosse mãe, seria mamãe gozada:
Seria a mãe das vassouras, da Família Vassourada! e a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
Faria chá e remédio para as doenças da vida.

e a mesa fosse mãe, as filhas, sendo cadeiras,
Sentariam comportadas, teriam “boas maneiras”.

ada mãe é diferente:
Mãe verdadeira, ou postiça, mãe-vovó, mãe titia,
Maria, Filó, Francisca, Gertrudes, Malvina, Alice,
toda mãe é como eu disse.

ona Mamãe ralha e beija,
Erra, acerta, arruma a mesa, cozinha, escreve, trabalha fora,
Ri, esquece, lembra e chora, traz remédio e sobremesa.

em até pai que é “tipo-mãe”...
Esse, então, é uma beleza

Biblioteca

Equipe Psicopedagógica


Professora Rosângela
Pedagoga
Professora Rosângela
Pedagoga








Professora Vera Lúcia Pires
Psicóloga

 

Professora Michele Canuto Kotama
Psicóloga

Professores do Vespertino


Professora Débora Gonçalves de Bastos

Professores do Matutino




LUCILLEIDE LUCENA
1º Período A


VANILDA
1º Período A


SANDRA
1º Ano A


GILDECINA
1º Ano B





Terceirizados

ssssss

Portaria



Cantina






Quadro de Turmas

dkdkdk

Calendário Letivo



Administrativo



CELMA B. DA S. MOREIRA
Apoio Téc. Adm.







NORMA NASSER
Apoio Téc. Adm.







WILLIAN CLEBER DE OLIVEIRA
Apoio Téc. Adm.





Chefe de Secretaria




LÚCIA MARIA ALVES LIMA
Apoio Téc. Adm.

Supervisor Administrativo


Supervisora Pedagógica

Professora Eliana Aparecida F. Coutinho

Vice-Diretora

Professora Heloísa Rosa Davi Diniz

Diretor


JÂNIO LUIZ OLIVEIRA CUNHA
Função: Professor
Cargo: Diretor

          Eu, estou na Secretaria de Educação desde 07/03/1989. Já passei pela regência de classe, coordenação, supervisão, direção, projetos, etc. O que mais gosto na educação? de gente. Pessoas que agem e que pensam. Pessoas preparando o futuro de outras pessoas. Pessoas sendo preparadas para a vida. Gosto da manifestação das idéias e das diferenças.

Contato: janioluizcunha@hotmail.com
Telefone: 8418.1104

sexta-feira, abril 22, 2011

Comunicados

Nesta Quinta-Feira dia 15/03/2011, em virturde da Assembléia dos professores, o horário será reduzido, portanto os horários ficarão conforme abaixo:

          - MATUTINO - das 07:30h às 10:00h

          - VESPERTINO - das 10:00h às 12:30h

sábado, abril 09, 2011

PROJETO SOBRE BULYING NA ESCOLA

ESCOLA CLASSE 02 DE VICENTE PIRES
PROJETO SÓCIO-PEDAGÓGICO

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
SERVIÇO ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
VICENTE PIRES/2011

INTRODUÇÃO
Muitos alunos sofrem diariamente algum tipo de violência que vem disfarçada em modo de “brincadeira”. Esses comportamentos, que até há pouco tempo eram considerados inofensivos, podem originar sérias consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, causando desde queda na autoestima, até em casos mais extremos, o suicídio. Tal problemática vem se disseminando largamente nos últimos anos. O fenômeno bullying, como é conhecido, adota aspectos preocupantes, tanto pelo seu aumento, quanto por abranger faixas etárias, cada vez mais baixas, referente aos primeiros anos de escolaridade.

JUSTIFICATIVA

A fim de prevenir e combater o fenômeno bullying, é fundamental que se construa uma educação que não se restrinja a ensinar exclusivamente o conteúdo programático, mas também onde se eduquem as crianças e adolescentes para a prática de uma cidadania justa. Portanto, envolver o âmbito institucional na implantação de ações de redução do comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, a fim de desenvolver um ambiente seguro e salutar, promovendo a cultura da paz, o respeito à dignidade humana e a valorização das diferenças deve fazer parte do currículo pedagógico.


OBJETIVOS
Objetivo Geral

Favorecer o entendimento do fenômeno bullying por toda a comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários administrativos e moradores da região) e reduzir o índice de violência na Escola Classe 02 de Vicente Pires.

Objetivos Específicos

• Informar quanto ao conceito do Bullying;
• Desenvolver com os alunos regras de disciplina em coerência com o regimento institucional;
• Estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos de bullying na instituição;
• Oportunizar momentos de reflexão às crianças e adolescentes, sobre as consequências geradas por este fenômeno;
• Conhecer as formas e locais mais comuns de ocorrência do bullying na Escola e divulgar para a comunidade escolar;
• Favorecer o entendimento do bullying e suas diferentes manifestações bem como suas principais consequências;
• Proporcionar um ambiente escolar seguro e motivante, combatendo o preconceito, a discriminação, a repetência e a evasão;
• Estimular a participação coletiva, com a interação de alunos, professores, funcionários administrativos e pais de alunos da escola;
• Identificar, compreender e vivenciar princípios éticos, tais como: respeito, diálogo, disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação, honestidade, etc;
• Favorecer a participação da comunidade nas decisões para melhoria da escola.
METODOLOGIA

O envolvimento da escola pode iniciar-se de maneira lúdica, por meio de: A elaboração de cartazes sobre o aspecto desumano de nossa época e, em especial, do "bullying"; Elaboração de atividades que promovam debates e conscientizações sobre como lidar com este comportamento, visando desenvolver e estabelecer lideranças positivas entre os alunos. A realização de dramatizações que focalizassem cenas de coação e desqualificação entre alunos, com o objetivo de posteriores plenários. Apresentação de vídeos sobre o assunto, com posterior debate entre alunos. Dinâmicas de grupo visando um compartilhar de vivências de "bullying" etc. Reuniões com os familiares para que possam participar do processo e se conscientizar de sua responsabilidade, tanto na formação de alunos "bully" como de alunos alvos de "bullying".

RESULTADOS ESPERADOS E AVALIAÇÃO

Diante disso, os resultados esperados referem-se a promover a reflexão crítica sobre o tema desde a possibilidade de sua identificação até as consequências desse fenômeno, promovendo uma aprendizagem significativa e contextualizada, possibilitando aos jovens a contemplação dos princípios para uma educação de respeito às diferenças, buscando um comprometimento consigo mesmo e o meio que estão inseridos e o qual são agentes integrantes e transformadores.


CULMINÂNCIA
Este projeto deve ser desenvolvido durante todo ano.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/bullying01.htm
Fonte: Bullying, cartilha 2010 - Justiça nas escolas

ANEXO

O que é Bullying? Baixe aqui a cartilha do Bulling com tudo sobre o assunto.


1. O QUE É BULLYING?
O bullying é um termo ainda pouco conhecido do grande público. De origem inglesa e
sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos no
âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência
(física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se
encontram impossibilitados de fazer frente às agressões sofridas. Tais comportamentos não
apresentam motivações específicas ou justificáveis. Em última instância, significa dizer que,
de forma “natural”, os mais fortes utilizam os mais frágeis como meros objetos de diversão,
prazer e poder, com o intuito de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.


2. QUAIS SÃO AS FORMAS DE BULLYING? NORMALMENTE, EXISTEM MAIS
MENINOS OU MENINAS QUE COMETEM BULLYING?
As formas de bullying são:
• Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”);
Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima);
• Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)
Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar);
• Virtual ou Ciberbullying (bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.).

Estudos revelam um pequeno predomínio dos meninos sobre as meninas. No entanto, por
serem mais agressivos e utilizarem a força física, as atitudes dos meninos são mais visíveis.
Já as meninas costumam praticar bullying mais na base de intrigas, fofocas e isolamento
das colegas. Podem, com isso, passar despercebidas, tanto na escola quanto no ambiente
doméstico.


3. EXISTE ALGUMA FORMA DE BULLYING QUE SEJA MAIS MALÉFICA? O
CIBERBULLYING É PIOR DO QUE O BULLYING TRADICIONAL?
Uma das formas mais agressivas de bullying, que ganha cada vez mais espaços sem
fronteiras é o ciberbullying ou bullying virtual. Os ataques ocorrem por meio de ferramentas
tecnológicas como celulares, filmadoras, máquinas fotográficas, internet e seus recursos (e-mails, sites de relacionamentos, vídeos). Além de a propagação das difamações ser praticamente
instantânea o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável. O ciberbullying
extrapola, em muito, os muros das escolas e expõe a vítima ao escárnio público. Os
praticantes desse modo de perversidade também se valem do anonimato e, sem nenhum
constrangimento, atingem a vítima da forma mais vil possível. Traumas e consequências
advindos do bullying virtual são dramáticos.

4. QUAL O CRITÉRIO ADOTADO PELOS AGRESSORES PARA A ESCOLHA DA VÍTIMA?
Os bullies (agressores) escolhem os alunos que estão em franca desigualdade de poder,
seja por situação socioeconômica, situação de idade, de porte físico ou até porque numericamente estão desfavoráveis. Além disso, as vítimas, de forma geral, já apresentam
algo que destoa do grupo (são tímidas, introspectivas, nerds, muito magras; são de credo,
raça ou orientação sexual diferente etc.). Este fato por si só já as torna pessoas com baixa
autoestima e, portanto, são mais vulneráveis aos ofensores. Não há justificativas plausíveis
para a escolha, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às
agressões sofridas.
5. QUAIS AS PRINCIPAIS RAZÕES QUE LEVAM OS JOVENS A SEREM OS
AGRESSORES?
É muito importante que os responsáveis pelos processos educacionais identifiquem com
qual tipo de agressor estão lidando, uma vez que existem motivações diferenciadas:
1. Muitos se comportam assim por uma nítida falta de limites em seus processos educacionais
no contexto familiar.
2. Outros carecem de um modelo de educação que seja capaz de associar a autorrealização
com atitudes socialmente produtivas e solidárias. Tais agressores procuram
nas ações egoístas e maldosas um meio de adquirir poder e status, e reproduzem os
modelos domésticos na sociedade.
3. Existem ainda aqueles que vivenciam dificuldades momentâneas, como a separação
traumática dos pais, ausência de recursos financeiros, doenças na família etc. A violência
praticada por esses jovens é um fato novo em seu modo de agir e, portanto,
circunstancial.
4. E, por fim, nos deparamos com a minoria dos opressores, porém a mais perversa.
Trata-se de crianças ou adolescentes que apresentam a transgressão como base estrutural
de suas personalidades. Falta-lhes o sentimento essencial para o exercício do
altruísmo: a empatia.

6. QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS PROBLEMAS QUE UMA VÍTIMA DE BULLYING PODE
ENFRENTAR NA ESCOLA E AO LONGO DA VIDA?
As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo,
da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das
agressões. No entanto, todas as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying
(em maior ou menor proporção). Muitas levarão marcas profundas provenientes das agressões para a vida adulta, e necessitarão de apoio psiquiátrico e/ou psicológico para a superação do problema.
Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos;
problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e
bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também
pode agravar problemas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a
vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia,
homicídio e suicídio.

7. COMO PERCEBER QUANDO UMA CRIANÇA OU ADOLESCENTE ESTÁ SOFRENDO
BULLYING? QUAL O COMPORTAMENTO TÍPICO DESSES JOVENS?
As informações sobre o comportamento das vítimas devem incluir os diversos ambientes
que elas frequentam. Nos casos de bullying é fundamental que os pais e os profissionais da
escola atentem especialmente para os seguintes sinais:
Na Escola:
No recreio encontram-se isoladas do grupo, ou perto de alguns adultos que possam
protegê-las; na sala de aula apresentam postura retraída, faltas frequentes às aulas, mostram-
se comumente tristes, deprimidas ou aflitas; nos jogos ou atividades em grupo sempre
são as últimas a serem escolhidas ou são excluídas; aos poucos vão se desinteressando
das atividades e tarefas escolares; e em casos mais dramáticos apresentam hematomas,
arranhões, cortes, roupas danificadas ou rasgadas.
Em Casa:
Frequentemente se queixam de dores de cabeça, enjoo, dor de estômago, tonturas, vômitos, perda de apetite, insônia. Todos esses sintomas tendem a ser mais intensos no período que antecede o horário de as vítimas entrarem na escola. Mudanças frequentes e intensas de estado de humor, com explosões repentinas de irritação ou raiva. Geralmente elas não têm amigos ou, quando têm são bem poucos; existe uma escassez de telefonemas, e-mails, torpedos, convites para festas, passeios ou viagens com o grupo escolar. Passam a gastar mais dinheiro do que o habitual na cantina ou com a compra de objetos diversos com o
intuito de presentear os outros. Apresentam diversas desculpas (inclusive doenças físicas)
para faltar às aulas.
12. QUAL É O PAPEL DA ESCOLA PARA EVITAR O BULLYING ESCOLAR?
A escola é corresponsável nos casos de bullying, pois é lá onde os comportamentos
agressivos e transgressores se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção
da escola (como autoridade máxima da instituição) deve acionar os pais, os Conselhos
Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Caso não o faça poderá
ser responsabilizada por omissão. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos)
a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial. Dessa forma, os fatos podem
ser devidamente apurados pelas autoridades competentes e os culpados responsabilizados.
Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade infanto juvenil.
Fonte: Bullying, cartilha 2010 - Justiça nas escolas.

quinta-feira, abril 07, 2011

PROJETO - O COELHO QUE NÃO ERA DE PÁSCOA

ESCOLA CLASSE 02 DE VICENTE PIRES
PROJETO EDUCATIVO



COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
VICENTE PIRES/2011

INTRODUÇÃO
A Páscoa é a principal festa dos judeus, celebra-se o êxodo e a libertação do povo de Israel da escravidão a que foi sujeito pelos egípcios. Para os cristãos, a Páscoa é dos eventos mais importantes do ano, celebra-se a Ressurreição de Cristo, crucificado para a libertação dos homens do pecado original. Durante a Semana Santa acontecem procissões e novenas que representam os momentos mais dolorosos da vida de Jesus. Os rituais normalmente representam a Crucificação, a Morte e a Ressurreição de Cristo.
O presente projeto pretende através da realização de uma série de atividades, colocar as crianças em contato, com uma das tradições brasileira, que é a Páscoa, mostrando o verdadeiro significado, sentido espiritual e não o comercial. Os principais símbolos:
COELHO - O coelho é símbolo de fertilidade e se propaga facilmente, como deve se propagar a boa nova da ressureição pelo mundo afora.
OVO - Simboliza a ressurreição, porque dentro dele está uma vida oculta, misteriosa e na iminência de desabrochar, a vida que retorna.
CORDEIRO - Simboliza Cristo sacrificado em favor do seu rebanho.
PÃO E VINHO - Simbolizam a vida eterna, o corpo e o sangue de Cristo

JUSTIFICATIVA
A páscoa é uma das datas mais comemoradas em todo o mundo, o que torna esse tema é um grande motivador para realizar atividades em sala de aula, entre elas a solidariedade. Outro foco de grande importância é forma como a páscoa é vista pelo comércio, como são apresentadas pelos meios de comunicação, as propagandas que criam a necessidade do consumismo do chocolate. Sendo assim, cabe a escola aproveitar este período em que se comemora a Páscoa para informar o verdadeiro sentido desta festa universal.

OBJETIVOS
Objetivo Geral
Proporcionar as crianças o entendimento (o vivenciar) do significado da Páscoa. Buscar novas abordagens e metodologias visando o aperfeiçoamento da prática educativa, para possibilitar aos alunos integrarem-se ao mundo nas dimensões fundamentais da cidadania, do estudo e do trabalho.
Objetivos Específicos
• Entender o significado da Páscoa;
• Diferenciar o sentido espiritual do comercial;
• Propor as boas ações, a solidariedade;
• Conhecer a origem da Páscoa;
• Perceber que ao realizar boas ações tornam-se pessoas melhores;
• Desenvolver o senso crítico diante do comércio que envolve a Páscoa;
• Conscientizar da importância do significado da Páscoa em nossa vida;
• Adquirir o ato das boas ações de forma espontânea e rotineira
• Conhecer o significado da Páscoa e seus símbolos;
• Vivenciar o sentido da Páscoa;
• Desenvolver o raciocínio, a atenção e a percepção;
• Desenvolver a imaginação e a criatividade;
• Ampliar o vocabulário;
• Socializar-se com o grupo participando das propostas apresentadas na sala de aula e fora deste espaço.
• Participar com cooperação e interesse das atividades proporcionadas pela escola.

METODOLOGIA
Durante todo o projeto serão realizadas atividades buscando trabalhar em conjunto com o professor. Em momento agendado os alunos irão ouvir histórias sobre colaboração “O coelhinho que não era de páscoa”, assistir o filme “Pascoa – a ressurreição”, Serão feitas reflexões e atividades de sistematização em sala de aula como: música, interpretação, produção textual, dobradura, colagem, modelagem, etc.

RESULTADOS ESPERADOS E AVALIAÇÃO
Após a realização do projeto, espera-se que muitos alunos modifiquem suas atitudes diante do significado da páscoa. Que tenha um olhar mais crítico em ralação a banalização do significado da páscoa apresentado pelo comércio. Acredita-se que os mesmos poderão analisar melhor as imagens e apelos das mídias. Priorizando mais o ser e menos o ter, buscando uma convivência mais colaborativa e mais amigável, sem dificultar as interações no ambiente escolar.
O projeto precisa ser cultivado e trabalhado sempre, para que as mudanças sejam realmente parte da prática de todos e possam ser levadas para suas vidas.
O desenvolvimento deste projeto será considerado satisfatório se o grupo apresentar interesse durante a apresentação das atividades, e que essas sejam gostosas e contribuam para a mudança de comportamento através de um aprendizado significativo.

CULMINÂNCIA
A culminância deste projeto se dará com uma apresentação teatral realizada pelos professores e alunos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://elizinharocha.blogspot.com/2009/03/projeto-pascoa.html;
http://www.google.com.br/imgres?imgurl
ROCHA, Ruth. O coelhinho que não era de páscoa.

ANEXOS
Anexo I – História “O coelhinho que não era de Páscoa”
O coelhinho que não era de Páscoa - Ruth Rocha

Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.
Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.
Aprendia a pular, aprendia a correr...
Aprendia qual a melhor couve para se comer.
Os coelhinhos foram crescendo,
chegou a hora de escolherem uma profissão.
Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.
- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.
E todos queriam ser coelhos de Páscoa,
como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.
Só Vivinho não dizia nada.
Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:
- E você Vivinho, e você?
- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.
Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.
O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:
- OOOOOHHHHH!!!
Vivinho arranjou uma porção de amigos:
O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.
- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?
- Os irmãos de Vivinho diziam.
Os pais de Vivinho se aborreciam:
- Um coelho tem que ter uma profissão.
Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?
- Não se preocupem – Vivinho dizia
– estou aprendendo uma ótima profissão.
- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.
- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.
Vivinho sorria e saía, pula, pulando
para se encontrar com seus amigos.
O tempo passou. A Páscoa estava chegando.
Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas encomendas.
Não tinham mais ovinhos para vender.
Em todo lugar a resposta era a mesma:
- Tudo vendido. Não temos mais nada...
O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta.
Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso,
do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.
Mas a resposta era sempre a mesma:
- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido...
Os dois voltaram pra casa desanimados.
- Ora essa. Isso nunca aconteceu...
- Não podemos despontar as crianças...
- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...
Os irmãos do coelhinho estavam tristes:
- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...
Vivinho vinha chegando com Melinda.
- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?
- É que nós não sabemos.
Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!
- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.
- Será que ele sabe? – disse o Pai?
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.
- E como você aprendeu? – perguntaram todos.
- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?
Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.
E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...
A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.
Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos...
e os amiguinhos também:florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e
a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.
E era Vivinho quem comandava o trabalho.
E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.
As cestas de ovos estavam prontas.
E os pais de Vivinho estavam contentes.
A mãe de vivinho disse:
- Agora, nosso filho tem uma profissão.
E o pai de Vivinho falou:
- Cada deve seguir a sua vocação...